«Hoje (contrariamente ao que acontece em certas sociedades primitivas) uma ética da guerra é uma aberração. Resta-nos denunciar os impasses a que nos condenam as grandes antinomias redutoras da História, construções ilusórias que levam às piores mortandades: "Se não és por Israel, és pelo Hamas terrorista"; "se não és pelo Hamas és por Israel que massacra inocentes". Recusamos tais impasses. Nem o Hamas terrorista nem o Israel da crueldade cega. Em nome da solidariedade entre o povo palestiniano e o povo israelita, já realizada em tantas experiências concretas, dizemos "não" às estruturas de poder que levam, numa lógica de espelhamento paranóico, às guerras mais absurdas e perversas.»
José Gil, na Visão desta semana. A filosofia salva.
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