11 de fevereiro de 2009

E depois da chuva

Mais uma semana, mais um inquérito, mais uma profunda e séria viagem à alma dos nossos domingueiros.

Constato com apreço que os frequentadores deste humilde blogue (e gostava de fazer aqui um pequeno parêntesis para dizer que fico contente - porém admirada - que haja uns quantos frequentadores deste vazadouro de inutilidades) são deveras eclécticos quanto aos planos para depois da chuva. Ele há quem vá dar um belo e revigorante passeio de bina pelo Guincho (18 por cento), ele há quem prefira marcar uma viagem e voar por esse mundo fora (também 18 por cento), ele há quem vá mas é dançar um tango e esquecer as agruras da vida (18 por cento). Registo com comoção que certos e determinados domingueiros decidiram fazer um filho depois desta chuvada toda. Sim, senhor. Boa decisão. Depois da tempestade, vem sempre a bonança, não é? (ou o Bonanza, mas isso agora não encaixa aqui muito bem, nem sequer tem graça como era minha intenção que tivesse)

Mas o primeiro lugar vai para os arrumadinhos. Os que, depois da molha, vão estender a roupa. Tudo bem. Estender a roupa é preciso. Vestir roupa lavada é preciso. Mas, ó minhas bombocas de morango, o sol é uma bênção, a vida é uma bênção. A roupa que se dane. A roupa está fora de moda. A roupa é uma prisão. Abaixo a roupa.

Eu cá vou pegar na bicla e vou até à praia. Who's with me?